domingo, novembro 30, 2008

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Assisto a flor que brota destas lavouras riscadas nas terras destas páginas do pensamento, das linhas desse caderno que me servem de canteiro, das folhas pálidas e destas palavras sem raízes.
Que cultivadora pífia!

E me perco em rabiscos da mente, e como mentem! Iludem e consomem. E some! Mudem-se daqui é a ordem! Todos os frutos antes que murchem dessa morte anunciada, porque pouco do que vem de mim é vida, é o que dizem.

Fuja destas correntezas incertas, esqueça estas janelas abertas.

Parta.

Antes que eu rasgue o seu peito, e acaricie o seu arrependimento, e por fim feche silenciosamente este grito como se fosse a capa de um livro.
Desse livro da história de uma estória que não foi escrita.

3 comentários:

D.Ramírez disse...

Olaaaaa
voltou, que bom, sabe q senti falta de um retoque?rs
E voltou com tudo, belo texto!!!
Ah, e nao desça das nuvens, fique sempre nela, pq é bom demais!!!
Besitos

Anônimo disse...

Engraçado. Nem tinha visto seu nome ainda e já tinha certeza que o post era seu. sabe o que isso significa? Você já formou um estilo. Um escritor desses geniais disse uma vez, hehe: "Passei a vida toda construindo um estilo e agora passo todo o tempo tentando destruí-lo". Beijos, você é doce.
Andréa

Anônimo disse...

Polly, aliás, um pedido de amiga fiel: sabe aquela sua frase sobre "estou no Google, logo, existo"? Me dá permissão de desenvolver a idéia e fazer um texto? Achei uma idéia genial e dava um texto. se não, ok também. Bjo.