Não sou de ficar contando detalhes pessoais como se o Brincos fosse confessionário ou manicure (que escuta melhor que qualquer psicólogo, façam o teste!) mas acho que preciso “me contar”, fazer um saldo, um balanço, ou coisas do tipo que se tem vontade de fazer nos fins e nos recomeços.
Senti imensa saudade desse lugarzinho escondido nos confins desse universo (virtual, por supuesto!), dos amigos, que considero muito mais reais do que outros que moram na porta ao lado, e de todos os sentimentos que brincam de roda aqui por perto, sejam meus ou alheios.
E se for hora para perdão, que seja assim então, perdão por ter estado tão perto mais tão longe, não foi a intenção. Estive seguindo a estrada de tijolos amarelos, essa é a verdade. Os meus pés cansados contam muitas histórias, é só querer ouvir. E se ainda couberem resoluções de ano novo, ai vai uma, vou permitir que eles contem. E assim espero finalmente ter chegado na real denominação de "casa".
3 comentários:
Meu pai sempre me falava: "Lugar bom é o lugar que nos sentimos bem".
Comecei a perceber que meus sapatos se gastavam demais apenas do lado direito, comecei a notar que o que fazia isso ocorrer era minha rota que tomava, estava andando em círculos in full time...e quando tentava andar em linha reta, andava torto feito um bambu.
Pra andar certo, pelo caminho certo, tive que trocá-los, pra me sentir bem, mesmo gostando muito deles. Depois que descartei o que me fazia, o que me "guiava" em zig-zag, pude trilhar o chão batido, empoeirado de qualquer estrada, mas sabendo que apenas eu estava no controle. Pode ser que a sola um dia se desgaste como a outra, mas isso só vai depender de como eu andar daqui pra frente.
Nice to see you writing again, Polly...
eu também andei sumida daqui, e senti falta...
É bom poder "se falar", e a gente aqui vai ouvir com todos os ouvidos!!
Beijo pra tu!
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