Outro dia estava lembrando como as coisas pareciam simples quando eu não entendia o conceito de complexidade.
Acho até que faz falta essa simplicidade pela ausência absurda de uma lógica que não pudesse ser atado por duas pontas de um pensamento sem muitas curvas.
E me pus a lembrar desse tempo e me bateu um saudosismo meio infantil de quando eu amarrava um barbante no fundo de uma latinha em uma ponta e entregava a outra latinha para alguém logo ali atrás da porta e conversava através do fio, achando muito mágico falar com alguém tão “longe”.
Bons tempos em que a distância estava ali na pontinha do barbante...
Estava aqui só pensando nessas “pontinhas” deste barbante invisível, atando umas vidas pendentes espalhadas por ai...
Um comentário:
Como já dizia Camões, "Navegar é preciso".
Momentos que nós vivemos, relembramos, esquecemos, um ciclo que só acaba quando nossa existência deixa se existir.
Mas não há nada que nos tire da lembrança vaga que valeu a pena.
Abraços
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