E espanto-me com minhas próprias habilidades em executar tarefas mil nesse estado de torpor. Telefones tocam, e teclas cheias de letras. Sopinha... Mesmo assim pude ver um cachorro arrastando a dona pela rua, um casal esperando a vida passar abraçados, e uma chuva invertida a molhar-me só os pés. Um caminho de sonho surrealista... Em ondas que quebram em uma praia de areias brancas, onde repousam algumas dúzias de conchas e lembranças. Meu biquíni azul de lacinhos brancos... Lembrei-me de Miró e seus amores em cores primárias... Até do cheiro dos quadros. E de uns dias sorridentes como comercial de creme dental. Além de um jazz vibrante rolando na minha cabeça como uma vitrola velha, tão antiga quanto as minhas memórias de vinil. Mas não era disso que eu queria falar. Viu só? Sandices de uma mente cambaleante! Sono... Talvez ao acordar vou lembrar do que quis dizer...
4 comentários:
Degustado com a atenção desesperada de quem bebe um gole de coca-cola bem gelada num imenso deserto de sede...
Adorei!
Oi, Polly...pode ser sandices, até concordo, mas gostei demais!
Estava com muitas saudades de vir dar uma batonzada aqui!rsss
Abração....apareça para um cafezinho!
Poético!!!
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