quarta-feira, fevereiro 22, 2006

O “oh yes, oh no” na Era da Tecnologia

Quem diz que horas de espera em consultórios médicos são inúteis estão seriamente enganados!

São mais do que horas tediosas, são momentos perfeitos de observação da raça humana. Existem os profissionais do “chá-de-cadeira", que possuem as mais diversas técnicas de ver o tempo passar, os que dormem em qualquer canto de parede, os viciados no cafezinho, os que assoviam, os que contam a história da vida inteira ao primeiro azarado que sentar do lado, os enigmáticos, os que sentam e levantam sem parar, os que reclamam infinitamente da demora e tantos outros espécimes da raça ‘homo sapiens de consultorium’que nem dá para catalogar.

Confesso que eu me atenho à leitura neurótica e atualização das informações inúteis através dos montes de revistas de fofoca e banalidades disputadas à tapa pela mulherada.

Foi numa dessas revistas, enquanto a senhora do lado tentava espiar o conteúdo interessantíssimo da minha leitura, que vi uma notícia, em um cantinho de página meio suspeito, a mais nova invenção inglesa, o vibrador controlado remotamente por aparelho celular.

A foto da ‘geringonça’ não era das mais amigáveis, mas a proposta era deveras interessante, ainda mais hoje em dia que não se tem tempo para nada, e que casais se separam a toda hora dizendo haver uma tal de “incompatibilidade de agendas”... Pois é, o marido manda o comando pelo celular para o tal aparelhinho, que inclusive possui cinco velocidades e intensidades, enquanto resolve sobre os novos contratos da empresa e a mulher curte o seu “oh yes, oh no” na comodidade do seu escritório enquanto redige aquele memorando para a reunião de amanhã. Realmente uma comodidade perfeita, concordam???

Mas calma, o celular possui uma senha dessa função... Afinal se não fosse assim, estaríamos de frente à fantástica possibilidade do Ricardão Tecnológico... Já pensaram que inferno, a mulherada nem ia ter como dizer que estava no dentista ou no cabeleireiro, bem na mesa do jantar o troço é acionado, e ai, o que se diz? “Amor, não é isso que você está pensando, é só uma crise epilética?!?”

Bom, se a invenção dos ingleses vai “pegar” ou não, isso eu já não sei, mas uma coisa é certa, a espera dos consultórios médicos nunca mais iria ser a mesma...

sábado, fevereiro 18, 2006

Pérola da Semana

Frase de revista feminina: "A fidelidade é tão saborosa quanto rodízio de chuchu regado à água!"

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Coelhos


A intenção, e quero deixar claro que boníssima, era escrever. E assim mesmo, no infinitivo e sem destino, já que os temas, mesmo variados e me batendo as portas todos os dias parecem fugir tão rápidos quanto coelhos, e quando eu vejo, pronto, foram!

Nem deu tempo de falar da visita do Lula à Rússia, bem do ladindo do Toni Blair (Não sei quem está mais fodido dos dois!), e quando meus dedinhos já iam para o teclado, pronto, o homem já estava num país da África que nunca tinha ouvido falar...

Muito menos pude comentar a incompatível felicidade do Willian Bonner ao anunciar que duas pessoas morram soterradas no último deslizamento de terra, será que o cara perdeu a noção? Colocou Botox? Ganhou na mega-sena... Ou então dona Fátima hein... hihihihi

Ainda nem tinha largado a minha estranheza de mão quando 42 hackers foram presos em uma descente e pacata cidade do interior da Paraíba (na qual por pirraça do destino moro).

Mal havia minha boca fechado depois de despencar ouvindo essa notícia quando numa outra matéria vejo uma amiga minha aparecendo no fantástico! É Fantástico, não é?

“Pô, mó show da vida rolando, e eu aqui pensando num tema”. É... Vão desculpando, mas a verdade é que esse texto não tem tema. Não consegui agarrar nem unzinho pelo pé! O coelho fugiu e a Alice aqui ficou só a contemplar... Para variar...